O escrevinhador
faz-se um pouco deus,
tornando real e palpável
o abstrato,
o indefinível,
o inexprimível,
o imponderável...
como se a palavra
— impressa ou manuscrita —
criasse vida própria
e só então
tudo passasse a existir...
sendo esse tudo
infinitos universos
que nascem a cada momento
dentro do poeta
ou flutuam no Universo
esperando serem descobertos...
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