Por acaso, olhei para o céu.
E, admirada, vi estrelas.
E de repente me dei conta:
— Há quanto tempo eu não via estrelas!
Aliás, há quanto tempo eu não olhava para o céu?
Minha filha de oito anos chamou-me a atenção:
— Mãe, eu te disse "Como o céu está lindo, cheio de estrelas!"...
Mas você não ouviu...
E de repente me dei conta que o meu filho de sete anos,
moleque de cidade, saudavelmente "arteiro"
— que vive "escalando" muros, lajes, grades
e tudo o que mais perigoso encontrar
na sua infância urbana —
NUNCA havia subido em uma árvore...
E ao ouvir uma vozinha perguntando
— Mãe, o que é isso? —
de repente, chocada, me dei conta que,
nos seus quatro aninhos de vida,
a minha caçula NUNCA tinha visto uma vaca!
E de repente me dei conta de como a gente, nessa vida,
se acostuma a andar sempre olhando para o chão,
com medo de tropeçar, e para a frente,
com medo de perder o rumo...
E isso me lembra O Pequeno Príncipe:
— "Quem olha sempre para a frente
não pode mesmo chegar a nenhum lugar"...
E, admirada, vi estrelas.
E de repente me dei conta:
— Há quanto tempo eu não via estrelas!
Aliás, há quanto tempo eu não olhava para o céu?
Minha filha de oito anos chamou-me a atenção:
— Mãe, eu te disse "Como o céu está lindo, cheio de estrelas!"...
Mas você não ouviu...
E de repente me dei conta que o meu filho de sete anos,
moleque de cidade, saudavelmente "arteiro"
— que vive "escalando" muros, lajes, grades
e tudo o que mais perigoso encontrar
na sua infância urbana —
NUNCA havia subido em uma árvore...
E ao ouvir uma vozinha perguntando
— Mãe, o que é isso? —
de repente, chocada, me dei conta que,
nos seus quatro aninhos de vida,
a minha caçula NUNCA tinha visto uma vaca!
E de repente me dei conta de como a gente, nessa vida,
se acostuma a andar sempre olhando para o chão,
com medo de tropeçar, e para a frente,
com medo de perder o rumo...
E isso me lembra O Pequeno Príncipe:
— "Quem olha sempre para a frente
não pode mesmo chegar a nenhum lugar"...
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