Tenho medo quando, a despeito de tantas bênçãos, tantos milagres e tantos presentes que Deus me concedeu, concede e concederá, me sinto tão cansada da vida...
Tenho medo quando, a despeito de tantas vitórias que a infinita Misericórdia do Pai me concedeu, concede e concederá, me sinto um fracasso...
Tenho medo quando, a despeito de tudo que o Amor de Deus me permitiu construir, me sinto inútil...
Tenho medo quando, a despeito da proteção infalível do Pai, me sinto tão frágil e desamparada...
Tenho medo quando, a despeito do Amor Incondicional de Deus por todos os seu filhos, me sinto tão pequena e tão só...
Tenho medo quando, a despeito do Poder de Deus agindo na minha vida, me sinto tão fraca, esgotada, sem forças...
Tenho medo quando sinto medo...
Onde vai como branca alcíone buscando o rochedo pátrio nas solidões do oceano?" (José de Alencar)
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Medo
quinta-feira, 21 de abril de 2016
DESPERTAMENTO (um poema)
Por acaso, olhei para o céu.
E, admirada, vi estrelas.
E de repente me dei conta:
Há quanto tempo
eu não via estrelas!
Aliás, há quanto tempo
eu não olhava para o céu?
E de repente me dei conta
de como a gente,
nessa vida,
se acostuma...
a andar sempre
olhando para o chão,
com medo de tropeçar,
e para a frente,
com medo de perder o rumo...
E isso me lembra O Pequeno Príncipe:
"Quem olha sempre para a frente
não pode mesmo chegar a nenhum lugar"...
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