Encanta-me
— por que não dizer?—
a vulnerável fragilidade
disfarçada em prepotente arrogância
que se esconde atrás
do poder de domínio.
Admiro
— pra que negar?—
a falta de juízo
"versus" os nobres escrúpulos,
a ânsia de voar
"versus" os pés fincados ao chão,
a profunda sensibilidade
"versus" a mais absoluta objetividade...
Fascina-me
a eterna guerra
entre a razão e a emoção...
O homem tão seguro
que me nega colo.
O menino inseguro
que dá vontade de pegar no colo...
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